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Andebol: Portugal diz adeus ao sonho olímpico

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Portugal entrou em campo, este domingo, frente ao Japão, como favorito e com o objetivo de vencer para garantir a presença nos tão desejados “quartos”. No entanto, os anfitriões dos Jogos Olímpicos não se mostraram intimidados e acabaram mesmo por eliminar os portugueses com uma vitória por 30-31.

A derradeira jornada

Apesar do empate ser o suficiente para os “heróis do mar” passarem à fase seguinte, os portugueses não pouparam esforços e o primeiro golo acabou mesmo por nascer das mãos do português Alexis Borges, ainda dentro do primeiro minuto de jogo. Apesar do favoritismo de Portugal, os japoneses não deixaram de surpreender e a “seleção das quinas” viu-se em desvantagem, embora pela margem mínima, ao longo da primeira meia hora de jogo.  

Portugal acreditou até ao último minuto, mas a dinâmica manteve-se ao longo da segunda parte. A pouca confiança portuguesa no momento da finalização não permitiu que a seleção orientada por Paulo Jorge Pereira, selecionador Nacional, superasse a eficácia japonesa. 

Os “heróis do mar” ainda conseguiram colocar o marcador a seu favor, numa fase adiantada do segundo tempo, mas os nipónicos aproveitaram as exclusões na Seleção Nacional para voltar para a frente do resultado e segurar a vitória até final, com o marcador a registar o 30-31.

Adeus, Tóquio

Com a ambição de fazer história, Portugal estreou-se no Grupo B da ronda preliminar do torneio olímpico, no qual estava previsto o duelo frente às seleções do Egito, Bahrain, Suécia, Dinamarca e Japão. No entanto, a competição mostrou-se um desafio maior do que o esperado para a seleção de Paulo Jorge Pereira, que apenas somou pontos na segunda jornada, frente ao Bahrain (26-25).

No primeiro duelo da competição, os portugueses tinham encontro marcado com os egípcios. O adversário revelou-se superior e bateu a seleção portuguesa por 37-31. No terceiro encontro, frente à Suécia, Portugal voltou a cair, desta vez por 29-28. O penúltimo confronto da fase de grupos opôs os “heróis do mar” à poderosa Dinamarca, Campeã Olímpica e Bicampeã do Mundo. As diferenças foram notórias e acabaram por fixar o resultado em 28-34.

Uma vez eliminados da prova, a seleção de Paulo Jorge mostrou-se desiludida perante a derrota. Em declarações após o último encontro, Rui Silva, jogador português, não deixou de salientar a tristeza face ao resultado, mas reforçou o orgulho em representar Portugal numa competição tão importante. “Lutámos. Poderíamos ter feito mais, mas é um orgulho enorme”, salientou.

Já Paulo Jorge Pereira reforçou o “sentimento de tristeza, por sentir que podemos fazer mais do que isto”, e não deixou de salientar as condições horárias, que considerou serem um acréscimo ao nível de dificuldade da partida. “Faltou, desde o início, a adaptação às oito horas de distância a que estamos. Eu sabia que ter este jogo às 9h da manhã, com o Japão, ia ser uma condicionante enorme”, frisou. 

A par da eliminação de Portugal, a prestação do Japão chega também ao fim. Para os quartos de final seguiram a Dinamarca, Egito, Suécia e o Bahrain.

Artigo da autoria de Catarina Leite 

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