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Futsal: Portugal derrota Países Baixos e isola-se no grupo A

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A Seleção Nacional defrontou, este domingo, os anfitriões do Europeu de Futsal 2022. Ambas as seleções procuravam somar mais uma vitória e chegar à liderança isolada do grupo. Nota ainda para a presença, ainda que no banco, do guarda-redes Eduardo Sousa (Edu) que veio para o lugar do lesionado Bebé.

Super Zicky

O selecionador Jorge Braz alinhou com o mesmo cinco inicial que lhe garantiu o primeiro triunfo da competição no encontro anterior. Com um sistema de 4×0, o selecionador português via nestes jogadores e neste jogo uma boa possibilidade de se colocar de forma confortável na liderança do grupo.   

A seleção lusa era favorita para vencer este encontro e entrou melhor na partida. As boas oportunidades surgiram sobretudo pelos pés de Bruno Coelho e Zicky Té, enquanto os anfitriões limitavam-se a correr atrás do esférico. O primeiro golo da partida sorriu para o lado dos portugueses. Ao minuto 14, Zicky rematou para infelicidade de Jordany Martinus que colocou a bola dentro da própria baliza e enganou o seu guarda-redes. 

Após o primeiro tento do jogo, Portugal controlou o encontro com posse de bola e grande intensidade, mas não conseguiu penetrar a defesa neerlandesa que tentou manter a margem mínima até ao intervalo.

No entanto, o 2-0 surgiu quando faltavam apenas 19 segundos para o fim da primeira parte. Um super Zicky, inspirado e que ofereceu todo o tipo de soluções aos seus compatriotas, segurou de costas e assistiu Pany Varela para o seu primeiro golo na partida. 

Gerir, sofrer e carimbar

A seleção neerlandesa entrou na segunda parte com a cabeça refrescada e com novas ideias para voltar a discutir o resultado. Jordany Martinus, pivô possante, foi o homem que mais deu trabalho aos portugueses.

Os anfitriões , apesar de virem com outra ambição do balneário, permitiram que Portugal voltasse a dilatar, mais uma vez, o marcador. Através de uma reposição lateral de Bruno Coelho para Pany Varela que de primeira fez o segundo da conta pessoal, o ala, que esteve em destaque no encontro, colocou o resultado em 3-0.

Os neerlandeses não baixaram os braços e obrigaram a  “seleção das quinas” a terem mais atenção com três lances seguidos de perigo. A armada lusa respondeu de imediato com uma bela jogada de Pauleta. O caudal ofensivo dos pupilos de Maximiliaan Tjaden, selecionador neerlandês, aumentava cada vez mais e a meio da segunda parte obrigaram André Sousa a intervir.

Previa-se mais golos na partida e ao minuto 32, Jamal El Ghannouti viu que o guardião português estava mais adiantado e tentou a sua sorte, mas a bola bateu na barra. Ainda assim, na sequência do mesmo lance a bola sobrou para Lahcen Bouyouzan que fuzilou para o primeiro golo dos anfitriões. 

Um melhor período do adversário obrigou o selecionador luso a pedir uma pausa técnica para colocar algum gelo na partida e dar algumas indicações. Pediu aos seus jogadores que obrigassem o adversário a correr atrás da bola.

Os últimos 30 segundos foram avassaladores e Erick Mendonça desperdiçou uma grande oportunidade após passe de Fábio Cecílio. O selecionador neerlandês ainda apostou no 5×4, mas Afonso Jesus roubou a bola ao último elemento adversário e sem ninguém na baliza carimbou o resultado em 4-1.

No final do encontro, Pany Varela, autor de dois golos, afirmou que “o favoritismo antes do jogo começar não vale de nada” e que a boa entrada da Sérvia no encontro anterior foi o alerta que permitiu uma concentração maior e uma vitória tranquila.

Portugal volta a entrar na quadra na sexta-feira, dia 28, às 19:30h, frente à Ucrânia num jogo que pode garantir a passagem à seguinte fase da competição.

 

Artigo da autoria de Tiago João Lopes

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