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Futsal: Portugal confirma passagem aos quartos de final com pleno de vitórias

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Depois da vitória sobre os anfitriões da competição, Portugal enfrentou, esta sexta-feira, em Groningen, nos Países Baixos, a seleção ucraniana. Com o mesmo objetivo que os pupilos de Jorge Braz, a Ucrânia tinha também a vontade de vencer e passar à seguinte fase do Europeu. 

Solidez defensiva perante uma Ucrânia atrevida

Num jogo bem disputado, desde o início, ambas as seleções tinham como estratégia uma defesa pressionante e ataques rápidos, de forma a conseguir chegar à vantagem o mais cedo possível. Como tal, ambas as seleções procuraram a baliza adversária e a seleção de leste chegou mesmo a ter uma oportunidade soberana, após um remate de Ihor Cherniavsky que foi ao poste da baliza defendida pelo guarda-redes luso André Sousa.

Até ao fim da primeira parte, imperou a rotatividade portuguesa e ucraniana, sendo que esta última optou mais pela troca de jogadores, com o objetivo de dar frescura aos jogadores para aguentar a pressão lusitana. Num duelo físico e nos detalhes, a eficácia defensiva prevaleceu e o nulo persistiu até ao intervalo.

De salientar que, para além deste jogo, havia uma especial atenção ao jogo paralelo do grupo que opunha os Países Baixos e a Sérvia.

Lusos confirmam favoritismo e o apuramento

Apesar de Portugal não se ter apresentado em grande plano na primeira parte, os lusos entraram na segunda metade com uma faceta mais acutilante e predisposta a mudar de comportamento. Os portugueses tomaram conta do jogo, enquanto os ucranianos apostavam nos contra-ataques, e na magnífica exibição do guardião Tsypun, que se mostrou a grande nível em várias situações ofensivas portuguesas.

Cedo a formação ucraniana apostou no 5×4, numa tentativa de instalar Portugal na zona defensiva, procurou buracos na defesa, mas o golo não chegou. Deste modo, a “seleção das quinas” demonstrou, de forma exímia, o porquê de ser apelidada de melhor seleção  a defender em  contexto de inferioridade numérica.

Os comandados por Jorge Braz foram competentes no capítulo defensivo e apesar da rotação constante, o selecionador não se absteve de contar com os melhores jogadores. O comandante luso tinha em risco um dos atletas mais importantes na manobra lusa, Erick Mendonça, que estava em risco de ficar de fora dos quartos de final devido aos cartões amarelos.

Portugal chegou, por fim, à vantagem, a três minutos do fim da partida, com Zicky Té a marcar o golo da vitória. Com um contributo fabuloso durante a partida, tanto no aspeto ofensivo como defensivo, o golo foi a cereja no topo do bolo. Apesar da desvantagem, a Ucrânia conseguiu passar aos quartos de final, depois da Sérvia vencer os Países Baixos por 3-2.

​​Após a partida, Jorge Braz, o Selecionador Nacional, teceu elogios à formação ucraniana que se mostrou “inteligente” ao quebrar o ritmo de jogo ao apostar no 5×4 mais cedo do que é habitual. Além disso, o português sublinhou que o objetivo de passar à fase seguinte da competição, com três vitórias em três jogos, foi conseguido.

O homem que marcou o único golo da partida, Zicky Té, enalteceu o coletivo e guardou espaço para comentar o adversário que se segue, a Finlândia. O jogador do Sporting clube de Portugal alertou que é um adversário difícil e só com trabalho e num dia bom, o coletivo vai ser capaz de vencer.

Com este resultado, Portugal carimbou assim, mais uma vez, a passagem à fase seguinte, onde vai defrontar a seleção finlandesa, uma das surpresas da competição. O encontro está marcado para segunda-feira, dia 31 de janeiro, o mesmo dia em que a formação ucraniana vai defrontar o Cazaquistão.

Artigo da autoria de Duarte Alves

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