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Andebol: FC Porto vence Águas Santas e sagra-se tricampeão

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Depois de uma vitória frente ao Sport Lisboa e Benfica, no Dragão Arena, o Futebol Clube do Porto (FC Porto) voltou a entrar em campo, esta sexta-feira, no Pavilhão da Associação Atlética de Águas Santas. Os “azuis e brancos” queriam validar mais um título de campeão nacional e conquistar o tricampeonato. 

A equipa da casa, veio também de uma vitória, em território sanjoanense, contra a Associação Desportiva Sanjoanense e procurava disputar com o Belenenses o quarto lugar do campeonato. 

Equilíbrio dominou momentos iniciais do encontro

Ambas as equipas entraram no jogo de forma bastante intensa, o que originou um belo espetáculo desportivo. Diogo Branquinho, jogador da formação portista, abriu as hostilidades da partida com um golo no primeiro minuto. A equipa da casa não desistiu e conseguiu responder de forma eficaz ao ataque portista. Um golo de Mário Lourenço permitiu equilibrar o marcador nos momentos iniciais do encontro (3-3). 

O equilíbrio inicial da partida deveu-se sobretudo à prestação exímia dos dois “gigantes” guarda-redes, António Campos (Águas Santas) e Nikola Mitrevski (FC Porto).

Com o cronómetro a chegar aos últimos dez minutos da primeira parte, Miguel Alves, jogador da formação portista, finalizou e aumentou a vantagem portista para três golos (6-9).Face a este distanciamento, Ricardo Moreira, treinador da formação maiata, viu-se obrigado a pedir um desconto de tempo para tentar reverter o marcador. 

No entanto, a formação da Maia não foi capaz de travar o forte pendor ofensivo dos “dragões” e, por isso, a partir do minuto catorze assistiu-se a um domínio claro do FC Porto. A menos de seis minutos para o intervalo a equipa visitante levava uma vantagem de 4 golos (7-14). O apoio das bancadas já se fazia sentir e foi determinante para encorajar a equipa a sonhar com a revalidação do título. 

A formação liderada por Magnus Andersson, distanciava-se cada vez no marcador e a faltar dois minutos e meio para o intervalo venciam o encontro com uma diferença de quatro golos (9-13). 

A primeira parte aconteceu sem grandes sobressaltos para o FC Porto que liderou grande parte do primeiro tempo. Os “dragões” partiram para o intervalo numa posição favorável a vencer por 9-13.

Segunda parte avassaladora

O primeiro minuto da segunda parte ficou marcado por um livre de sete metros, assinalado a favor dos “azuis e brancos”. Repete-se a história e à semelhança do que tinha acontecido na primeira parte, Diogo Branquinho, jogador do FC Porto, abriu o marcador da segunda metade do encontro (9-14).

O domínio de todos os fatores do jogo permitiu que os “dragões” permanecessem com o seu nível de excelência. Jogados já seis minutos do segundo tempo, a formação portista vencia por seis golos (11-17), resultado animador para a equipa visitante. 

Faltavam menos de vinte e cinco minutos para o final e a diferença era cada vez mais expressiva (11-20). A equipa da casa não conseguia travar o ataque dos “azuis e brancos” e, por esse motivo, Ricardo Moreira, treinador da formação maiata pediu novamente um desconto de tempo.

A “força do dragão” esteve sempre presente nos dez minutos iniciais da segunda parte. A ausência de alguns jogadores importantes do Águas Santas fez-se sentir em termos ofensivos e o mérito defensivo recaiu na equipa do Porto que se mostrou imbatível. 

A inferioridade ofensiva da equipa liderada por Ricardo Moreira, era evidente, o que permitiu consolidar a diferença abissal no marcador. Nos nove minutos finais do encontro, o resultado espelhava o desempenho da equipa portista, pois venciam o adversário com uma diferença de quinze golos (15-30).

A faltar cinco minutos para o final do encontro, o marcador registava um distanciamento de dezassete golos (15-32). Ricardo Moreira, pediu novamente um desconto de tempo na tentativa de atenuar a diferença significativa. Porém, esta intervenção não fez “tremer” o ataque portista. Nas bancadas do Pavilhão da Associação Atlética de Águas Santas, já se escutava o cântico vitorioso dos “azuis e brancos”. Com o apito final, jogadores e adeptos celebraram a conquista do tricampeonato. O resultado final da partida foi 18-34.

Do ponto de vista individual, destaque para exibição dos portistas, Diogo Branquinho (8) e Victor Iturriza (5). Já na formação do Águas Santas, Mário Lourenço, distingue-se como melhor marcador (6), seguido por Miguel Baptista (3). 

Após o jogo, Magnus Andersson, treinador do FC Porto, mostrou-se orgulhoso pela conquista de mais um título e realçou o trabalho intenso que a equipa realizou este ano. No entanto, assume que na primeira parte do encontro a formação cometeu alguns erros ofensivos. Admite ainda estar feliz por ter a oportunidade de jogar a Liga dos Campeões no próximo ano.

Com esta vitória, o FC Porto sagra-se campeão e conquista o terceiro título consecutivo do campeonato. 

Artigo da autoria de Bebiana Ribeiro

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