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Hóquei em Patins: FC Porto aplica “chapa 5” ao SL Benfica e adianta-se na final do campeonato

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Após terem somado o pleno de triunfos frente ao OC Barcelos (3-0) nas meias-finais, os “dragões” saíram vitoriosos do primeiro duelo do play-off frente aos “encarnados”. O SL Benfica vinha de uma eliminatória mais equilibrada, ao seguir em frente com um agregado de 3-2 perante o Sporting CP.

Primeira parte avassaladora do FC Porto

O jogo abriu com um golo de Carlo di Benedetto, dentro do primeiro minuto e meio, na sequência de uma jogada de superioridade numérica. Seguiu-se uma fase de encaixe tático de ambas as equipas. Uma vez que se tratava de uma final, algum receio de errar apoderou-se dos jogadores, que não estavam a colocar em prática os processos coletivos das suas formações.

A ansiedade do FC Porto refletia-se no número anormal de faltas cometidas. Ao cabo de cinco minutos, já tinham sido feitas cinco. Porém, os “azuis e brancos” estavam a ser a equipa mais perigosa e eficaz ofensivamente e era Pedro Henriques, guarda-redes do SL Benfica, quem salvava os visitantes de uma maior desvantagem. À passagem dos 12 minutos e meio, Gonçalo Alves desferiu um potente remate de longe e estabeleceu o 2-0 no marcador a favor dos “dragões”.

Um minuto volvido e novo golo para Carlo di Benedetto. O avançado francês bisou na partida e fez o 3-0. O ímpeto da formação da casa era evidente. As oportunidades sucediam-se e Pedro Henriques defendia o que podia.

Embora em menor quantidade, os “encarnados” também ameaçavam a baliza à guarda de Xavier Malián, guarda-redes do FC Porto. O remate de Edu Lamas à trave foi a principal ameaça. No entanto, foram os portistas a ampliar a sua vantagem para 4 golos de diferença (4-0). Xavier Barroso foi o autor da cortesia, aos 21 minutos. 

O SL Benfica voltou a ter uma ocasião soberana para marcar, mas o disparo de Diogo Rafael foi negado pela trave. A dois minutos do final, os benfiquistas beneficiaram da décima falta do FC Porto. Na cobrança do livre, Carlos Nicolía permitiu a defesa de Malián. O placard manteve-se inalterado. 4-0 era o resultado ao intervalo.

Gestão do jogo até final

Tal como aconteceu na primeira parte, o FC Porto entrou a fazer abanar as redes benfiquistas. Outra vez com um minuto e meio de jogo decorrido e, desta feita, com Rafa a inaugurar a sua conta pessoal no duelo.

A importância de Malián na baliza “azul e branca” evidenciava-se nos momentos certos. Quando chamado a intervir, conseguiu deter o livre direto de Lucas Ordoñez, avançado do SL Benfica, logo após o quinto tento dos “dragões”.

Fruto do conforto no marcador, Ricardo Ares, treinador do FC Porto, teve a possibilidade de promover uma rotação da equipa. Os jogadores menos utilizados mantiveram o nível exibicional das maiores figuras.

No capítulo dos livres diretos, as equipas revelavam pouca eficácia. Carlo di Benedetto desperdiçou duas oportunidades da marca dos sete metros, ao permitir a intervenção de Pedro Henriques.

Nos planos individual e coletivo, faltava inspiração aos jogadores do SL Benfica. A equipa visitante pecava na criação de desequilíbrios na estrutura defensiva portista equando avançava com maior perigo esbarrava na “muralha” Xavier Malián. O guardião espanhol revelou-se intransponível, inclusive, numa curta fase de maior assédio do rival à sua baliza. Do outro lado do campo, valiam as defesas de Pedro Henriques a vários remates de Gonçalo Alves e Carlo di Benedetto, por forma a evitar que a vantagem fosse dilatada.

Houve tempo para a estreia em finais do jovem defesa portista Carlos Ramos. No final do jogo, a pouco mais de dois minutos para o soar da buzina, Ricardo Ares promoveu ainda uma rotação na baliza. Tiago Rodrigues entrou e, de imediato, defendeu um livre cobrado por Edu Lamas. A baliza manteve-se inviolável. O marcador não sofreu mais alterações. 5-0 foi o resultado final.

A principal figura do FC Porto foi Carlo di Benedetto, autor de dois golos. Xavier Malián foi também merecedor de destaque, ao terminar com a “folha limpa”. Pelos “encarnados”, e com grande distância para os restantes elementos, Pedro Henriques assumiu-se como o mais inconformado. O guardião defendeu várias bolas de golo e impediu o avolumar da goleada sofrida.

No rescaldo da partida, Ricardo Ares, técnico do FC Porto, elogiou a exibição “muito completa da equipa em todos os sentidos” e mostrou-se “muito feliz pela atitude” dos seus pupilos. Lançou um alerta à equipa, ao referir que “o próximo jogo é mais importante que este” e relembrou o encontro menos conseguido na Luz, na fase regular. Porém, acredita que os seus jogadores podem explorar debilidades na condição física dos “encarnados”.

Com esta vitória, o FC Porto assume a dianteira da final do play-off frente ao SL Benfica. A próxima partida entre ambas as equipas está agendada para domingo às 15h, no Pavilhão da Luz.

Artigo da autoria de Daniel Henriques

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