Desporto
Andebol: FC Porto sai vitorioso frente ao Académico Viseu
Depois da vitória frente ao Artística de Avanca para o campeonato, o Futebol Clube do Porto (FC Porto) recebeu, este sábado, o Viseu FC em encontro alusivo à quarta jornada do campeonato nacional. Os “azuis e brancos” procuravam continuar com o ascendente exibicional e obter a terceira vitória consecutiva, enquanto a formação viseense, que subiu este ano à primeira divisão, tentava surpreender e reverter as expectativas. Mas o jogo só teve um sentido e a equipa da Invicta saiu vitoriosa.
Equilíbrio foi “sol de pouca dura”
Foi a equipa de Magnus Andersson, técnico portista, que inaugurou o marcador um minuto após o apito inicial, através do livre de sete metros marcado por Jack Thurin. Porém, a intensidade do jogo manteve-se baixa durante o primeiro terço da primeira parte, obtendo um parcial escasso (4-2). De forma a contrariar esta tendência, o treinador portista viu-se obrigado a levar o cartão verde à mesa e a pedir o primeiro desconto de tempo.
Apesar deste equilíbrio inicial, os “dragões” corrigiram algumas debilidades ofensivas e aumentaram o ritmo e disciplina, imposta pelo central André Sousa, na primeira linha. Neste sentido, a equipa da casa descolou no marcador e a equipa de Viseu esteve quase 10 minutos sem somar qualquer golo. Eduardo Almeida, jogador da formação visitante, ainda tentou contrariar o momento impetuoso dos portistas através de um golo que surgiu de uma boa combinação com o colega de equipa, Miguel Cortinhas.
Por meio de contra-ataques rápidos e uma boa coordenação ofensiva e defensiva, a equipa “azul e branca” dominou, por completo, a segunda metade da primeira parte e obteve uma larga vantagem de 12 pontos. 19-7 era o resultado ao intervalo.
Segunda parte tranquila
Com três mudanças no sete inicial, a formação portista foi a primeira equipa a marcar na segunda parte do jogo, através do número sete, Jakob Mikkelsen.
Sem grande esforço, a partida tornou-se num jogo de uma direção apenas, com o Porto a comandar os segundos trinta minutos devido ao seu poderio ofensivo. Do outro lado, a equipa forasteira não teve capacidade de fazer frente ao tricampeão nacional.
Magnus Andersson ia gerindo a equipa, uma vez que o resultado já era confortável e conseguia dar uma certa confiança para haver rotação de jogadores na quadra. Isto abriu uma oportunidade para a formação forasteira reduzir, em alguns momentos, a desvantagem. Comparativamente à primeira parte, ia alcançando um bom parcial.
Diogo Quintas, jogador do Académico Viseu, protagonizou bastantes investidas, mas o alento portista e a vantagem amealhada na primeira parte fazia esmorecer todas as esperanças depositadas pelo conjunto visitante. Exemplo disto foi o 30º golo na partida para os “azuis e brancos”, carimbado pelo central Pedro Cruz. Com o rumo que o jogo tomava, nada mais havia a fazer para transformar o placar. O apito final soou no pavilhão e o marcador apontava para um parcial de 35-25.
Em termos individuais, António Areia e Leonel Fernandes foram os destaques dos “dragões”, colecionando ambos seis golos. Do outro lado, Diogo Quintas foi o atleta de maior evidência no conjunto de Viseu e o melhor marcador da partida, somando sete golos.
No final da partida, Magnus Andersson admitiu que ficou satisfeito com o resultado, mas considerou que a exibição não foi tão bem conseguida como era pretendido. Realçou ainda a possibilidade de a equipa acusar cansaço, em alguns momentos, devido às viagens obrigatórias por causa das competições europeias. Contudo, isto não se refletiu no resultado final.
Em contrapartida, Rafael Ribeiro, técnico do AC Viseu, afirmou que a primeira parte do jogo foi mal conseguida. Contudo, apontou para um crescendo na segunda metade, que lhe possibilitou ficar “minimamente satisfeito”.
No dia 22 deste mês, o FC Porto volta a entrar em ação frente ao Ginásio Clube Santo Tirso para mais um jogo que, desta vez, diz respeito à quinta jornada da Liga Placard.
Artigo da autoria de Clara Loureiro