DIREITO À EDUCAÇÃO: “SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ DEMOCRACIA E SEM DEMOCRACIA NÃO HÁ LIBERDADE”

Ana Campina, doutorada em Direitos Humanos e História Contemporânea, refere que o direito à educação é feito através de direitos humanos. A educadora sublinha que na educação portuguesa não há sexos, já que tanto as mulheres como os homens em Portugal são detentores dos mesmo direitos no acesso ao ensino. Campina ressalva a importância de olhar para a educação em todos os tempos: passado, presente e futuro.

Para a oradora, a grande missão é informar as pessoas sobre o direito à educação, já que em alguns países ainda se verificam diferenças. Os  meios de comunicação desempenham um papel importante na educação, que por vezes podem não usar as palavras da melhor maneira. “Sem educação não há democracia e sem democracia não há liberdade”, são as palavras de Ana Campina sobre a necessidade da instrução das novas gerações para problemáticas como a dos refugiados.

Direitos à educação e diferenças de género

Em Portugal, segundo a oradora, não há diferenças no acesso à educação, nem diferenças de género, mas na Turquia a situação é diferente. Existem casos de professores universitários que sentem discriminação, não no acesso mas na execução dos direitos humanos. Menciona que a discriminação mais assistida é a nível profissional e não no acesso ao ensino. O acesso à educação é bloqueado por questões económicas, a rapazes e raparigas.

Exames nacionais e abandono escolar foram outros temas mencionados na conferência. Existe, ainda consenço no que toca à necessidade de ajustar as necessidades da educação a cada local.

Catarina Mendonça