UP: ICBAS LICENCIA VACINA NEONATAL

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A Universidade do Porto apresenta mais uma vez um caso de sucesso das suas equipas de investigação, ao lançar uma vacina que visa evitar a mortalidade nos recém-nascidos. Este projeto foi desenvolvido por um grupo de investigação do ICBAS, liderado por Paula Ferreira, e motivou o interesse da empresa Venture Catalysts.

O contrato com a empresa norte-americana, celebrado no passado dia 25 de Junho, foi assinado pelo anterior Reitor, José Marques dos Santos, e por Pedro Madureira, da empresa Immunethep, que vai explorar comercialmente a vacina.

Marques dos Santos felicitou o trabalho da equipa de investigação e referiu que este trabalho contribui para uma “mudança de atitude” na Universidade. Salientou ainda a importância da investigação que, neste caso, permite o combate a um problema de saúde “tão grave”.

O primeiro contacto da Venture Catalysts com a equipa do ICBAS foi há quase dois anos. Ao analisar os projetos desenvolvidos pela Universidade do Porto Inovação (UPIN), a empresa percebeu o potencial da vacina contra as doenças neonatais. Na altura o fármaco apenas combatia uma bactéria e foi então que a Venture Catalysts lançou o desafio de adaptar a vacina a diferentes bactérias causadoras de infeções nos recém-nascidos.

Bruno Santos, da Venture Catalysts, identifica as vantagens desta invenção mas destaca a aplicação deste fármaco na resolução deste problema global que é a morte anual de três milhões de recém-nascidos e de três milhões de nados-mortos.

Do lado dos investigadores do ICBAS, Pedro Madureira destaca o trabalho ativo da UPIN no incentivo aos investigadores para que se aventurassem e explorassem um mundo mais empresarial e direcionado para a comercialização. Disse ainda que a parceria com a Venture Catalysts permitiu que “uma ideia científica fosse traduzida num produto que pode salvar vidas” e que espelha o principal propósito de um cientista: “contribuir de algum modo para a sociedade em geral”.

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