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Educação

PS SUGERE ENSINO DE PRIMEIROS SOCORROS EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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Conforme o documento apresentado pelo PS no final de junho, sugere-se o ensino obrigatório de suporte básico de vida (SBV) e de desfibrilhação automática externa (DAE), nas disciplinas de Educação Física, a todos os alunos do secundário. Com isto, pretende-se que “no futuro, ninguém possa finalizar a escolaridade obrigatória sem ter tido contacto, conhecimento e prática em suporte básico de vida e DAE, fazendo com que o país se encontre melhor preparado para responder a emergências médicas e situações de paragem cardiorrespiratória, contribuindo para um aumento significativo da taxa de sobrevivência da morte súbita cardíaca”. Para estas formações, o PS indica que sejam ministradas por profissionais com certificação credenciada em SBV e DAE.

Para justificar este projecto, o PS escreve, no documento, que “segundo a Associação Portuguesa de Aritmologia morrem em Portugal vinte e sete pessoas por dia vítimas de morte súbita, mais de 1 vítima por hora”. Para além destes dados, acrescentam que grande parte da população não está familiarizada com as técnicas de primeiros socorros: “a maioria da população portuguesa não sabe, em geral, prestar os primeiros socorros e o acesso a Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é ainda muito reduzido (só 2 DAE por 10.000 habitantes)”.

Lembram, no mesmo texto, da importância da ação imediata, já com manobras e reanimação e por meio do uso do desfibrilhador automático externo, sendo medidas necessárias de serem iniciadas por pessoas que se encontrem próximas da vítima na hora do ocorrido. Mencionam, ainda, que em 2012 houve uma manifestação conjunta da Fundação Europeia para a Segurança do Doente, do Comité de Ligação Internacional de Ressuscitação e da Federação Mundial das Sociedades de Anestesiologistas, no sentido de incentivar o ensino da reanimação cardiopulmonar nas escolas.

Com esta medida, o PS refere buscar uma maior sensibilização, principalmente junto dos mais novos, através da promoção de campanhas de prevenção, assim como incentivar a utilização por leigos de DAE.

Artigo da autoria de Marcela Balbão