Educação
CANDIDATURAS AO ENSINO SUPERIOR ATINGEM MÁXIMOS DE 30 ANOS
Durante a noite de 26 para 27 de setembro de 2021 saíram os resultados das colocações da primeira fase de acesso ao ensino superior, nos quais aproximadamente 49 mil alunos conseguiram entrar, sendo este o segundo maior número de colocados dos últimos 30 anos. Das 55.307 vagas em concurso sobraram apenas 6.393 vagas para a segunda fase.
Há três décadas que o número de novos estudantes a entrar no ensino superior na primeira fase não era tão elevado: 49.452 alunos já têm lugar garantido no ano letivo 2021/2022, sendo que 82% deles foram colocados numa das suas três primeiras opções de candidatura.
Face ao ano letivo 2020/2021, Universidade do Porto (UP) foi a instituição de ensino superior público que registou um maior aumento de vagas, mas também é a instituição com a mais alta nota média de entrada no Concurso Nacional de Acesso, tendo registado 166,4 valores como média da classificação ponderada do último colocado das suas 52 licenciaturas e mestrados integrados. A Universidade Nova de Lisboa aproximou-se deste valor, com uma média de 163,2 valores.
Este ano, a Universidade do Porto conta com um total de 4748 candidatos colocados e volta a ter os cursos com as notas mais elevadas de acesso ao Ensino Superior em Portugal, sendo que cinco dos dez cursos com as médias mais elevadas pertencem à UP, sendo eles: Medicina no ICBAS (190,3 valores), Engenharia e Gestão Industrial (189,9) e Medicina na FMUP (188,2), os cursos de Bioengenharia (187,5 valores) e de Línguas e Relações Internacionais (185,4). Nesta mesma lista, a Universidade Lisboa ocupa o primeiro lugar com o curso de Engenharia Aeroespacial (190.5).
À Universidade do Porto pertencem 8 dos 25 cursos com a nota mais alta de entrada no Ensino Superior em Portugal, que incluem os cursos de Medicina Dentária, Arquitetura e Medicina Veterinária.
A segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público de 2021/2022 decorre entre 27 de setembro e 8 de outubro. Nesta fase podem candidatar-se os alunos que não tenham sido colocados na primeira fase e aqueles que ficaram colocados, mas desejam concorrer novamente, ou não procederam à respetiva matrícula e inscrição.
Artigo escrito por: Inês Travassos
Editado por: Tiago Oliveira