Educação
O FIM DA GARRAIADA
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A decisão, com efeitos imediatos já na semana académica deste ano entre os dias 1 e 8 de maio, foi transmitida através de um comunicado de imprensa em que Tomé Duarte, representante do Magnum Consillium Veteranorum, afirma que “A fraca adesão dos estudantes nesta atividade nos últimos anos e a queda da tradição tauromáquica, que remota ao século XVII, entre os jovens portugueses são alguns dos motivos que sustentam a decisão da Academia do Porto”.
A discussão em relação ao tema já não é novidade e acabou por ganhar cada vez mais relevância ao longo dos anos. No ano letivo passado, a 25 de março de 2015, em Assembleia Geral realizada pela Federação Académica do Porto (FAP), foi determinado por 13 votos a favor e 12 contra que a garraiada faria parte do programa da Queima das Fitas desse mesmo ano. Entre os votos contra encontravam-se as associações de estudantes: AEFLUP, AEFCUP, AEFAUP, AEFMUP, AFDUP, AEFPCEUP, AEFBAUP, AEFCNAUP, AEICBAS, AEFDUCP, AEESEP e AEISSSP.
Este ano duas alunas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Sónia Marques e Joana Rocha, lançaram ainda uma petição a exigir o fim do evento e que, até ao final da manhã, reunia sensivelmente 5500 assinaturas.
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