Devaneios

Maria de Lurdes

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Mulher gasta e sofrida
Vida de calvário
Pele ardida
Costas curvadas
Cabeça erecta
Corpo cansado
Mas sempre apaixonado
Vermelho, vivo
Sempre a ser crucificado
Pelos que ama, pelos que cuida
Um botão de esperança
Em todas as frases que me disseste
Uma mágoa no rosto
Da vida dura que tiveste
Todas as rugas que tens não te chegam para todos os sorrisos que dás
Força admirável
Princesa da Coroa de espinhos Dourados
Pelos anos passados,
Pelos filhos amados
E pelos netos acarinhados.
Catarina Janeiro

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