Devaneios
NADA
Ouço o relógio
Que,
A cada batida,
A cada segundo,
Me leva a vida.
Sou mais ninguém;
Sou um nada ainda mais vago do que antes.
A ânsia do tempo,
Da condenacao da mortalidade,
Do fim.
O inevitavel;
O nada que seremos –
– O nada que sempre fomos.