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Devaneios

RASCUNHOS INGÉNUOS

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É a escrever que evoco os deuses;

Mas agora a tinta não cai no papel. Nao choro, não sangro em palavras, versos ou devaneios que me aliviem a inquietação da existência.

Escrevo para fugir ao desassossego da realidade, a mesma que me deu minha mãe quando nasci e que tão desesperadamente tento escapar pelos mundos que crio com estas palavras tão minhas.

Crio utopias e partilho-as, todavia não desanimo se outrem não quiser destas utopias participar. Escrever é coragem, coragem de continuar mesmo quando o leitor é apenas ele mesmo.

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