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Devaneios

A REDENÇÃO

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Faço a redenção
Do que falhei,
Onde falhei,
Pelo que falhei.

Ano de lutas,
De texturas e fissuras,
De amarguras e suturas.

Debelo-me nos meus banhos próprios,
Nos meus conformes disformes,
Sem informes que me guiem,
Que me sustentem.

Quem me segura
Senão o além?
Aquém de mim,
Mas em função afim

De me levar, de me tomar
Por si, nos desígnios elevados
Das nuvens que estão por passar.

Voto em gratidão
Por tão benévola mão em redenção.

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