Devaneios
LIBERDADE
«Ai que prazer
Não cumprir um dever
Ter um livro para ler
E não o fazer.»
Diria o Mestre…
Como queima tão gentilmente
O sol da liberdade.
Canto nos rochedos
O livre canto da sereia.
Sem angústia, sem medos…
Corro até ao horizonte com os pés enterrados na areia.
Abraçada pela maresia;
E no silêncio daquele luar,
Ouço no ar,
Os versos desta Poesia.
Pelo búzio ouço as ondas do mar.
As lágrimas de sal, as lágrimas da liberdade
E da saudade…
Dispo a minha alma e sinto a calma
Das ondas daquele imenso mar.
Mergulho no azul das águas, despida de medo e de mágoas.
Vejo no areal os lírios a dançar e as gentes a cantar.
Livres, para voar.