Devaneios
A ORDEM EM DESORDEM
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A ordem prossegue
Sem se definir,
Sem se ver.
Perdeu-se
Na revolta aguda
Em agrura desmesura.
Desordem eclodida,
Erodida, fendida
Em superação prometida.
O súbito ânimo
Chega a bons olhos,
Com portos de chegada.
O estabelecido não mais
Se é conformado e concedido.
Prometido e feito,
Em meu formado desejo.
Conquisto a distância
Com a miragem arrebatada.
Por fim, me vejo
Na desordenada ordem de meu traquejo.
Eis cooperação sonhada em ambição cantada.
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