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SOMOS O QUARTO PAÍS EUROPEU COM MAIS ROUBOS

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Acessórios de moda, telemóveis e bebidas espirituosas. São estes os artigos que tanto portugueses como estrangeiros mais roubam, revelando-se uma tendência a nível mundial. Os dados fazem parte do Barómetro Global do Furto no Retalho 2013/2014, um estudo acerca das perdas provocadas pelo furto no setor do comércio mundial. Este ano, centra-se nas tendências da perda desconhecida à escala regional e mundial e junta 222 retalhistas de 24 países.

Os armazéns, relojoarias e joalharias são os alvos mais atingidos e o furto em loja constitui 50% das perdas efetivas. Já 28,7% dos desaparecimentos devem-se a perdas administrativas e 17% a furtos efetuados por trabalhadores.

Segundo o mesmo estudo, estas situações advêm maioritariamente de casos de delinquência que, num ano, custam mais de 800 milhões de euros ao país. Para se precaverem destas situações, os vendedores gastam mais tempo na gestão de stock e mais dinheiro em sistemas de segurança, o que, eventualmente, lhes traz algum prejuízo.

Entretanto, a nível mundial, no ano passado, o custo por perda desconhecida diminuiu de 1,36% para 1,29%, sendo a Europa o continente com uma percentagem de furtos mais reduzida – 1,13% e a Noruega o país com menos roubos, com apenas 0,83%.

Para além de uma maior segurança nas lojas, também a ligeira melhoria da situação económica em algumas regiões pode ser uma das causas para esta melhoria. Ainda assim, Portugal encontra-se no “lado mau” da tabela e tem uma percentagem de furtos de 1,18%.

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